Trajetória

ROBERTO GUIDO, UM MILITANTE DOS MOVIMENTOS SOCIAIS


Militante socialista desde a adolescência, Roberto Guido, iniciou sua trajetória política no Grêmio estudantil da E.E. Caetano de Campos em 1980, ano de fundação do PT e início das grandes transformações pelas quais o Brasil viria passar após o processo de redemocratização brasileira. Naquele agitados anos 80, a luta pelas diretas já, contra o pagamento da dívida externa, o ressurgimento do sindicalismo de classe e combativo e que resultou na fundação da CUT, a revitalização dos movimentos sociais, principalmente na luta contra a chamada carestia, pois o país vivia uma inflação galopante, constituíam o cenário político da época. Roberto Guido esteve atuante em todos esses momentos, seja através do movimento estudantil, seja no sindicato já que, desde os quatorze anos conciliava sua vida estudantil com a de trabalhador.

No final da década de 80, ingressa na USP, onde cursa Geografia, oportunidade que lhe propiciará aprofundar-se teoricamente sobre sua prática. Aluno de Milton Santos, Aziz Ab’Saber, entre outros, mergulha de forma mais acentuada na compreensão dos grandes problemas brasileiros, a partir da matriz histórica e dialética. Sua atuação militante continua tanto no movimento estudantil quanto sindical, agora a partir do Centro acadêmico da Geografia -FFLCH-USP  e do sindicato dos bancários, já que ainda desenvolvia a atividade estudantil juntamente com o trabalho no setor bancário.  Se a década de 80, foi de luta pela redemocratização e contra a opressão econômica pela qual passava a classe trabalhadora e que resultou numa das mais belas campanhas eleitorais que este país já assistiu em 89 e da qual Roberto Guido participou ativamente, a década de 90 passa a ser de luta e resistência contra a implantação do neoliberalismo mo Brasil. Roberto Guido conclui seu  curso em 92, torna-se professor efetivo da rede estadual de ensino de São Paulo e formaliza seu ingresso nas fileiras do PT tornando-se filiado. Sua atuação política passa a se dar na construção partidária e no movimento dos professores através da APEOESP, onde inicia sua trajetória como representante de base, participando ativamente do comando da greve de 93. De lá para cá, Roberto Guido foi conselheiro estadual, coordenador de sub-sede, diretor estadual da entidade, diretor adjunto da executiva e, hoje, é diretor de comunicações do sindicato.Nos anos 90 e 2000, esteve presente em todas as lutas travadas por uma educação pública de qualidade para os filhos e filhas da classe trabalhadora . Roberto Guido é membro de corrente interna do PT, articulação-CNB desde seu ingresso no partido e atua na região do Jabaquara, bairro no qual mora desde meados da década de 80.

Nas raras horas vagas, dedica-se à composição musical e criação poética, atividades que desenvolveu como autodidata, mantendo um blog denominado “Quizumbas geográficas, políticas e poéticas” no endereço http://robertoguido.blogspot.com , no qual procura integrar a geografia ao universo da literatura, poesia  e música.

É essa trajetória política , acadêmica e de vida que consolida em Roberto Guido a concepção de que não há mudança social sem intensa mobilização popular e que acaba por provocar a incorporação de temas fundamentais na sua ação militante: o mundo do trabalho, os serviços públicos em geral e a educação pública em particular, a questão urbana, a cultura., o meio ambiente, em suma, temas de abordagem estratégica para a construção de uma sociedade nova , uma sociedade socialista .


Momentos de Luta

Roberto Guido em assembleia dos professores em frente ao Masp (2004)

Guido e Carlos Ramiro (presidente da Apeoesp em 2004)

Assembleia no Masp em 2004

Assembleia na Praça da República em 2004

Maria Izabel de Noronha, atual preseidenta da Apeoesp, e Guido observa ao fundo

Guido fala em reunião de Conselho Estadual de Representantes da Apeoesp

Roberto Guido, Fábio e Carlos Ramiro em Assembleia dos Professores de 2004
 

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